RELAÇÕES BARROCAS
A dor nos vem,
tão lúcida,
tão forte
A dor nos vem como um bruma,
em manhãs de
águas serenas
A morte nos busca,
tal como busca o homem
sedento de água
A morte nos busca,
com calma,
sem pressa,
sem hora e data marcada,
vem e nos levam
A prisão em dias
insanos,
promovida por nossos devaneios surreais,
nos consomem.
A prisão em que mergulhamos,
ampliada por
nossos desejos,
se apresentam de forma racional,
lúcida e necessária,
para que possamos viver um sonho
ideal
Ora nos vemos em ódio,
contra alguém
ou uma causa
Ora nos apresentamos em harmonia,
amando ambientes que outrora nos
apresentava em repulsa
A felicidade se fortalece através de nossos dias em depressão
Após anos de opressão,
tendemos
recompensar com o respeito,
com o amor
A velocidade e que se executa a violência,
no auge de sua
ascensão,
determina o ponto do início da queda irreversível
Percebemos melhor a falta do amor,
na presença do ódio
Sempre almejamos com mais fervor a calmaria,
enquanto a
tempestade não cessa.
Positivo
e negativo,
ascensão
e queda,
liberdade
e privação
Importante é não perder,
não cair em declínio em nossa odisseia que
nos remete ao alto.
Goiânia, Goiás, 05 de setembro de 2013.
Almejamos a beleza final da obra de arte, porem, não esqueçamos da importância de nossos esboços.
(todas os textos deste blogger são de autoria e publicação de minha própria pessoa: MARCOS MEDEIROS VOGADO). Qualquer semelhança é uma mera coincidência.
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