quinta-feira, 5 de setembro de 2013

RELAÇÕES    BARROCAS


A dor nos  vem,
tão lúcida,
tão forte
A dor nos vem como um bruma,
em manhãs de águas serenas

A morte nos busca,
                    tal como busca o homem sedento de água
A morte nos busca,
                                    com calma,
     sem pressa,
     sem hora e data marcada,
     vem e nos levam

A prisão em  dias insanos,
   promovida por nossos devaneios  surreais,
   nos consomem.
A prisão em que mergulhamos,
ampliada por nossos desejos,
se apresentam de forma racional,
lúcida e necessária,
para que possamos viver um sonho ideal

Ora nos vemos em ódio,
contra alguém ou uma causa
Ora nos apresentamos em harmonia,
          amando ambientes que outrora nos apresentava em repulsa

A felicidade se fortalece através de nossos  dias em depressão
Após anos de opressão,
tendemos recompensar com o respeito,
com o amor

A velocidade e que se executa a  violência,
no auge de sua ascensão,
determina  o ponto do início da queda irreversível

Percebemos melhor a falta do amor,
                                                                        na presença do ódio
Sempre almejamos com mais fervor a calmaria,
                             enquanto a tempestade não cessa.

Positivo
e negativo,
ascensão
e queda,
liberdade
e privação
Importante é não perder,
     não cair em declínio em nossa odisseia que nos remete ao alto.

Goiânia, Goiás, 05 de setembro de 2013.





Almejamos a beleza final da obra de arte, porem, não esqueçamos da importância de nossos esboços.

(todas os textos deste blogger são de autoria e publicação de minha própria pessoa: MARCOS MEDEIROS VOGADO). Qualquer semelhança é uma mera coincidência.

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